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"Acquanews"

Marilia Noronha
21/02/2016

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A
ONG Nova Cambuquira,
através de seu
Vice-Presidente, Hélber
Augusto Reis, compareceu
em uma reunião na
CODEMIG, no dia
03/06/2015, às 13 horas,
em que estiveram
presentes os diretores
da empresa, o corpo
jurídico, um consultor
da Codemig, o DNPM,
funcionário do
Ministério Público,
assessoria do Deputado
Sargento Rodrigues, o
prefeito Evanderson
Xavier, e os vereadores
Celso Alves da Silva,
Roginaldo da Costa
Batista, Wellington
Oliveira (Topo) e Jonas
Lousada.
A pauta girou em torno
de dois assuntos:
Recaptação da Fonte
Sulfurosa e Estação de
Tratamento de Esgoto da
Figueira.
Inicialmente, um dos
diretores da Codemig
falou sobre a
necessidade de se
resolver a questão da
recaptação da fonte
Sulfurosa de uma forma
rápida e eficiente, pois
fazem três anos que a
fonte não jorra água. Os
técnicos do DNPM e o
Consultor falaram sobre
a necessidade da
recaptação e sobre o
risco que há ao se
fazer, pois o material
com que foi feita a
primeira é bem frágil,
já que alguns canos são
de cerâmica vitrificada,
e que a captação da
Sulfurosa é rasa, com
pouco mais de 1 metro de
profundidade. Outra
dificuldade da
realização da obra é a
questão da falta de
memória sobre o processo
inicial.
Sobre esse ponto, a ONG
focou na necessidade de
se reduzir e
internalizar as
externalidades geradas
nesse processo, uma vez
que a nossa água tem,
além do fator ambiental,
um fator social,
cultural e turístico na
cidade, na região e no
país. Deste modo, nos
colocamos como parceiros
em ações que visem a
resolução deste primeiro
problema.
Afirmou-se também
entender os riscos, mas
a recaptação é algo que
deve ser feito, pois a
fonte não pode continuar
do jeito que está, posto
que em total
inoperabilidade. Sobre
as memórias, a ONG Nova
Cambuquira citou o livro
do Dr. Thomé Brandão e o
pessoal da CODEMIG
solicitou uma cópia para
encaminhar ao DNPM, à
consultoria e publicar
na página do acervo
histórico da CODEMIG.
O que ficou resolvido é
que eles farão a
licitação e vão intervir
na fonte, contando com o
apoio dos órgãos
ambientais, históricos e
do Ministério Público.
Pra Prefeitura e pra ONG
Nova Cambuquira, restou
preparar um material em
conjunto com as etapas
da obra para
conscientizar a
população do que vai ser
feito, do grau de
dificuldade e do risco
de intervenção na fonte
Sulfurosa.
A segunda pauta foi
referente à Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE)
da Figueira, que não
estava prevista em um
primeiro momento para
essa reunião. Os
diretores disseram que a
ETE está 80% (oitenta
por cento) concluída, e,
do modo como está, fica
em depreciação e que o
investimento feito é de
2 (dois) milhões de
reais. Eles reiteraram
que será uma ETE de
pequeno porte,
hermeticamente fechada e
que não liberará odores,
por ser uma tecnologia
diferente e de ponta.
A ONG Nova Cambuquira
colocou objeções, frente
à questão de estar em
zona de recarga, dentre
outras situações. A
CODEMIG alegou que não
poderia fazer uma ETE
para a cidade toda, por
não ser da jurisdição
deles, mas que poderiam
interceder junto à
Funasa para liberar
recursos para isso. Será
marcada uma audiência em
Cambuquira com a
presença dos técnicos da
Codemig, da empresa
contratada, MP, ONG e
demais lideranças para
prestar esclarecimentos.
A ONG Nova Cambuquira
lembra que a CODEMIG não
pode voltar a construir
a ETE, por força de
decisão judicial, que
acolheu a nossa
pretensão quanto à
paralisação automática
da obra, em uma
antecipação de tutela.
Para a obra voltar, só
via decisão judicial ou
se o Ministério Público
concordar, o que não
parece ser o nosso caso.
A ONG reitera sua
posição no tocante a
este assunto, e entende
que a posição da CODEMIG
se dá em um nível
estritamente econômico,
além de técnico e
jurídico, já que foram
gastos valores de forma
inadequada e, se a
decisão final ratificar
a nossa antecipação de
tutela, corre-se o risco
de responder por mau uso
da verba pública.
Na questão tocante à ETE,
pra ONG Nova Cambuquira
não haverá concessão,
como terceira
interessada na lide e
entidade responsável
pela proteção ao meio
ambiente e, em especial,
aos fontanários.
Lembramos que essa
reunião aconteceu a
pedido do MP em
decorrência da ação
civil pública (vulgo ACP
da Água), em que a
CODEMIG é Ré. Depois de
anos de labuta da ONG
Nova Cambuquira
implorando pela
recaptação da Sulfurosa,
através de vários
ofícios, impugnações a
laudos, dentre outras
coisas, pedimos a
instauração do inquérito
civil, que agora já é
Ação Civil Pública.
Quanto à construção da
Estação de Tratamento de
Esgoto (ETE) no Bairro
da Figueira, pela
Companhia de
Desenvolvimento de Minas
Gerais (CODEMIG), esta
ONG foi enormemente
surpreendida com o fato
de que, se não bastasse
a execução tardia de tal
obra, a Estação de
Tratamento de Esgoto se
deu exatamente na área
de recarga, que deveria
estar sendo reflorestada
e protegida por este
mesmo órgão, que deveria
ter adotado medidas
ambientas e urbanísticas
a fim de recuperar o
entorno da Mata do
Parque das Águas
Minerais, e não o
contrário.
É sabido que os
aquíferos são bens da
natureza com extrema
vulnerabilidade natural.
Assim, especialmente em
se tratando de bens
naturais tão raros, as
obras de engenharia
deverão ser avaliadas
quanto ao grau de
alteração das condições
naturais dos solos e de
acessibilidade
hidráulica às zonas
saturadas, de maneira
que evite a penetração
intencional e acidental
de contaminantes de
aquíferos, o que nos
parece salutarmente
possível.
Assim, tal obra põe em
risco nossas fontes, já
que está em área de
extrema vulnerabilidade,
tanto é que o Magistrado
mandou a obra ser
SUSPENSA IMEDIATAMENTE,
a fim de uma posterior
avaliação quanto à
colocação de tal Estação
de Tratamento de Esgoto
em local mais
apropriado, levando em
conta fatores
urbanísticos, ambientais
e turísticos, devendo
tal área que ora está
abrigando tal obra ser
protegida como Área de
Proteção Permanente e
completamente
reflorestada.
Outrossim, a Portaria
231, de 31 de julho de
1998, do Departamento
Nacional de Produção
Mineral, regulamentou o
que estabelece o
capítulo 3, artigos 12 a
18 do Código de Águas
Minerais, acerca de
atuações e metodologias
necessárias à definição
de áreas de proteção das
fontes e estâncias de
águas minerais,
objetivando sua
preservação, conservação
e racionalização,
definindo que a chamada
“Zona de Contribuição (ZC)
é a área de recarga
associada ao ponto de
captação (fonte ou
poço), delimitada pelas
linhas de fluxo que
convergem a este ponto”.
A ONG Nova Cambuquira
entendeu que caberia, no
caso, a aplicação do
princípio da
obrigatoriedade da ação
estatal, quando o Estado
deve prevenir, por todos
os meios possíveis, as
degradações ao meio
ambiente, especialmente
em se tratando de bens
tão raros. Também os
princípios da precaução
e da prevenção, por fim,
nos mostram que tal
obra, por se tratar de
área de recarga, não
poderia abrigar uma
Estação de Tratamento de
Esgoto, de forma a
evitar que, pela sua
imprudência, seja
prejudicada não só a
sustentabilidade, mas,
também, a renovabilidade
ambiental, de forma a
atender à máxima
preservação das fontes,
implementando o Parque
das Águas a favor do
turismo
Ademais, para a feitura
da referida obra, não
houve qualquer tipo de
estudo de impacto, mesmo
em se tratando de
recomendação feita pela
própria CODEMIG, através
da empresa EME.
Inobstante a existência
da Autorização Ambiental
de Funcionamento,
concedida pela SUPRAM,
nesta não há caráter
meritório, posto se
tratar de empreendimento
ou atividade considerada
de impacto ambiental não
significativo. É um
processo mais simples e
rápido para a
regularização da
atividade. Assim,
inexiste estudo de
impacto, mesmo sendo
colocado pela própria
EME Engenharia, que este
era necessário, por se
tratar de área de
recarga, inobstante a
inexigência legal.
Entende-se como área de
recarga dos aquíferos do
Parque aquela localizada
nas cabeceiras da bacia
de drenagem dos Córregos
da Lavra e da Figueira.
O problema maior se
encontra, sobretudo, nos
lugares onde a zona não
saturada é pouco espessa
e o lençol freático se
encontra próximo à
superfície, como é o
caso de algumas fontes
em nossa cidade, onde há
uma preocupação maior
pela contaminação das
águas subterrâneas.
Assim, o solo e o
florestamento da área se
constituem em uma
espécie de proteção de
possíveis contaminantes.
Mesmo a retirada de
solos (como foi feita
pela referida ETE) deve
ser evitada ao extremo,
a fim de evitarem
maiores problemas quanto
à contaminação do
lençol.
As águas dos Córregos da
Lavra e da Figueira são
enquadradas na
Deliberação Normativa
Conjunta COPAM/CERH-MG
nº. 01, de 05/05/2008,
como sendo de classe
especial, devendo ser
observado um limite
máximo de 200 coliformes
fecais por 100
mililitros de água.
Observa-se que os
valores são bem
superiores, formando uma
fonte difusa de
contaminação que
atravessa as mediações
do Parque das Águas de
Cambuquira, podendo
estar afetando a
qualidade das águas de
suas fontes. Os números
não mentem e o mais
recente laudo do DNPM
também não: o foco da
contaminação maior se
encontra no CÓRREGO DA
LAVRA, que não será
tratado pela ETE. Este
córrego margeia o parque
em toda a sua extensão e
recebe o lançamento do
esgoto sanitário dos
bairros localizados a
montante (Bairro da
Lavra, Bela Vista,
Regina Coelli e Centro)
e, como se não bastasse,
ainda abastece o lago do
interior do Parque.
Claro é que a CODEMIG,
mais do que ninguém, tem
o desejo de ver as águas
livres da contaminação,
por deter a outorga do
DNPM, sendo diretamente
responsável pelos
fontanários existentes.
Assim, levando em
consideração que a
jusante Córrego da Lavra
é canalizada e se
encontra com o Córrego
Figueira e, ainda,
considerando os
seguintes dispositivos
da Lei 11.445, que
estabelece as diretrizes
nacionais para o
saneamento básico:
- Art. 2º, que
estabelece
diretrizes
principiológicas,
dentre as quais
temos, no inciso I,
a universalização do
acesso e, no inciso
V, a adoção de
métodos, técnicas e
processos que
considerem as
peculiaridades
locais e regionais.
Não há nem
universalização e
nem sequer
atendimento às
peculiaridades
locais no projeto,
já que a feitura se
deu atrás do
principal cartão
postal da cidade,
independente de
riscos ambientais;
- Art. 3º. II, que
estabelece a gestão
associada entre
entes federados, por
convênio ou
consórcio público,
nos termos do art.
241 da Constituição
Federal;
- Art. 19, § 5º. diz
que será ampla
divulgação das
propostas dos planos
de saneamento básico
e dos estudos que as
fundamentem,
inclusive com a
realização de
audiências ou
consultas públicas,
sendo que, no
presente caso, estas
foram INEXISTENTES;
- Art. 48, I, que dá
prioridade para as
ações que promovam a
equidade social e
territorial no
acesso ao saneamento
básico.
A ONG Nova
Cambuquira solicitou
uma junção de
esforços entre a
Prefeitura Municipal
de Cambuquira e
CODEMIG, que abrigue
todos os focos de
contaminação das
fontes do Parque, e
não apenas o menor
deles, já que a
referida ETE que
está sendo
construída não
abriga os dois
pontos de
contaminação
(Córrego da Lavra e
Córrego da
Figueira),
resolvendo
parcialmente o
problema. O
Ministério Público
acolheu o nosso
pleito na ACP da
Água, nº.
0015533-78.2013, em
que pediu, dentre
outras coisas,
projeto de
recuperação das
águas e margens do
CÓRREGO DA LAVRA,
vez que gravemente
afetado, plano de
atuação e gestão de
serviços sanitários,
com cronograma de
execução, nos
bairros situados no
entorno do Parque,
DE ACORDO COM OS
LIMITES DA ÁREA DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL,
IMPEDINDO O
LANÇAMENTO SANITÁRIO
IN NATURA NO CÓRREGO
DA LAVRA, O QUAL VEM
SENDO IMPORTANTE
FONTE DE
CONTAMINAÇÃO e
abstenção de
autorizar novas
edificações no
bairro da Figueira,
a qualquer título.
A ONG Nova
Cambuquira reitera a
busca por uma ETE
mais inteligente,
que abrigue a cidade
inteira, já que,
segundo técnicos da
própria Funasa, há
inviabilidade
técnica de existirem
duas ou mais
estações em uma
cidade do porte de
Cambuquira,
lembrando que uma
ETE mais inteligente
é pauta da Ação
Civil Pública da
Água, pleito
abraçado pelo
Ministério Público.
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.jpg) |
Cambuquira se tornou a
primeira "COMUNIDADE
AZUL" da América do Sul!
Nosso compromisso é
cuidarmos e protegermos
nossos mananciais. |
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Maude Barlow é uma
ativista canadense. Ela é
presidente do Conselho dos
Canadenses, uma organização da
sociedade civil com membros em
todo o Canadá. Ela é, também,
cofundadora do Projeto Planeta
Azul, que atua
internacionalmente lutando pelo
Direito Humano à água. Ela
preside o conselho da
Food & Water Watch,
sediado em Washington, é membro
fundadora do Fórum Internacional
Sobre a Globalização, de São
Francisco e conselheira do
World Future Council,
com sede em Hamburgo. Em 2008,
atuou, também, como Conselheira
Sênior sobre a Água na
Assembleia Geral das Nações
Unidas. É autora e coautora de
16 livros traduzidos
mundialmente. |
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Nestlés Geschäft mit dem Wasser
Caso Nestle.htm
Water Privatization in Latin America
Dégâts dês eaux au Brésil: Nestlé refuse
l’expertise.
Nestlé
calls world’s water scarcity
‘more urgent’ than climate
change – as it sells bottled
water from drought-ridden
California
Nestlé and the War on Resources On May 19th 2011, Nestlé organized the „CREATING SHARED VALUE FORUM“ in Washington D.C., under the title: NUTRITION, WATER AND RURAL DEVELOPMENT 2030 THE CHANGING ROLE OF BUSINESS
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Maude
Victoria Barlow (born May
24, 1947) is a Canadian
author. She is the National
Chairperson of the Council
of Canadians, a citizens’
advocacy organization with
members and chapters across
Canada. She is also the
co-founder of the Blue Planet
Project, which works
internationally for the
human right to water. Maude
chairs the board of
Washington-based Food &
Water Watch, is a founding
member of the San Francisco–based
International Forum on
Globalization, and a
Councillor with the
Hamburg-based World Future
Council. In 2008/2009, she
served as Senior Advisor on
Water to the 63rd President
of the United Nations
General Assembly. She has
authored and co-authored 16
books. |
Challenging Nestlé in Switzerland
By Maude Barlow

From left to right: Barbara Gysi, Cedric Wermuth, Yvonne Feri, Jacques Neyrinck, Maude Barlow, Rosmarie, Balthasal Glättle and Franklin Frederick. Photo Courtesy of Council of Canadians.
Maude Barlow is the National Chairperson of Council of Canadians and Board Chair of Food & Water Watch. This post originally appeared on the Council of Canadians’ blog.
I have just returned from a week in Switzerland to promote the right to water and to challenge the giant Swiss bottled water giant Nestlé. My visit was arranged by Franklin Frederick, an activist and leader in the global fight against Nestlé Waters, who is originally from Brazil, but now lives and works in Switzerland. Franklin is an extraordinary man. He is fiercely committed to global water justice and has been a thorn in the side of the water privateers for years. I also reconnected with Rosmarie Bar, a former Green Member of the Swiss Parliament and former senior member of the Swiss development network, Alliance Sud. Rosmarie and I worked together to form an international group called Friends of the Right to Water and worked for many years to lay the groundwork for the recognition of this right at the UN.
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SPA
DAS
ÁGUAS
http://www.spadasaguas.com.br/ |
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Orgulho
dos cambuquirenses,o
balneário de Cambuquira,sob
a batuta da tremendamente
responsável e competente
Vivian,faz juz ao cartão de
visitas atual de nossa
cidade.Aos profissionais que
ali estão, prestando
serviços de primeiro
mundo,nossa admiração! |
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Educação Ambiental infantil
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Ajuda
- me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes e a
não mentir para obter o aplauso do débeis!
(GANDHI)
As
falhas dos homens eternizam-se no bronze, As suas
virtudes escrevemos na água.
William
Shakespeare
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O Banco Mundial se junta a Nestlé em querer privatizar a água, considerando “extremista” sugerir que os nascidos neste planeta têm o direito natural à água limpa e potável. Enquanto isso, Abby Martin do Russia Today relata que o grupo de fiscalização Corporate Accountability International lançou recentemente uma nova análise mostrando que:
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Alerta Mundial: Os Grandes Bancos Estão se Apoderando da Água do Mundo Todo
Uma tendência preocupante no setor da água está se acelerando no mundo todo. Os elitistas multimilionários e os grandes bancos de Wall Street estão comprando a água do mundo todo a um ritmo sem precedentes.
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Água mineral de Minas pode virar patrimônio histórico-22/03/2013
No Dia Mundial da Água, celebrado nesta sexta-feira, uma boa-nova para os protetores do meio ambiente e admiradores das belezas de Minas. O Ministério Público estadual enviou recomendação ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) para que o Parque das Águas de São Lourenço, na Região Sul, seja tombado “em função de seu relevante valor cultural para o município e o estado”. A instituição pediu também o registro do uso das águas minerais como patrimônio imaterial, algo inédito no país em se tratando desse recurso natural, de acordo com o coordenador das promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC), Marcos Paulo de Souza Miranda. “Essas águas deram origem à cidade de São Lourenço em 1817 e não há proteção federal, estadual ou municipal para esta estância hidromineral”, afirma Miranda, que atuou ao lado da coordenadoria das promotorias de Justiça de Defesa da Bacia do Rio Grande e Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural da Comarca de São Lourenço.
Leia
Próximo a ser tombado é Cambuquira! |
Pode ser a gota d'água

A briga da comunidade da estância mineira São Lourenço com a suíça Nestlé tem novo capítulo. Os moradores acusam a empresa de secar o famoso Parque das Águas do município e o Ministério Público pede que a empresa pague estudo de impactos ambientais
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Em meio à crise hídrica, minerodutos utilizam água dos rios para levar polpa de ferro ao porto
Publicado em fevereiro 2, 2015 por Redação
A seca prolongada ameaça o abastecimento de água e energia elétrica, mas a crise hídrica passa longe das atividades de mineração em Minas Gerais. Os minerodutos – tubulações que levam o minério de ferro em estado arenoso misturado com água, como se fosse uma polpa – operam a todo vapor, e novos projetos estão em andamento, sinalizando para a continuação do desperdício de um recurso precioso.
http://www.ecodebate.com.br/2015/02/02/em-meio-a-crise-hidrica-minerodutos-utilizam-agua-dos-rios-para-levar-polpa-de-ferro-ao-porto/

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Nestlé esta destruindo Parque das Águas de São Lourenço
Moradores e Ministério Público querem proteger o Parque das Águas de São Lourenço, em Minas Gerais, da exploração predatória da água mineral pela multinacional Nestlé. Moradores reunidos na associação Amar’Água temem pela superexploração dos recursos hídricos. Redução de vazão das fontes é indício do problema. MP pede tombamento do parque de São Lourenço, que tem diferentes águas minerais e construções da década de 1930, mas para moradores, medida é insuficiente para a preservação dos recursos hídricos.
Em guerra com a Nestlé
Por Marina Almeid

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Laboratório LAMIN vai a São Lourenço e colhe água de onze fontes para avaliar a potabilidade do aqüífero!agosto/2014
A população aguarda os laudos.Teria a Nestlé contaminado o aqüífero,por rebaixamento devido a exploração inadequada,excessiva??????(Perguntinha...) |

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Anvisa proíbe venda de lote de água São Lourenço, da Nestlé
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http://online.wsj.com/articles/brazil-bans-nestle-owned-bottled-water-for-bacteria-1408121369 |
Exmo Sr.JOSÉ SACIDO BARCIA NETO (carta ao prefeito de SãoLourenço) Urge da parte de V. Excia como autoridade maior desta cidade em nome da saúde pública dos cidadãos de São Lourenço e do Brasil,convocar imediatamente o laboratório LAMIN,único credenciado a analisar as águas minerais deste país soberano e não laboratórios suiços.Convocar o DNPM que deu a outorga para a Nestlé e é responsável solidariamente pela fiscalização ou ausência dela,convocar o Ministério público para uma ação efetiva do que está acontecendo.Trata-se de SAÚDE PÚBLICA e da desssedentação popular!
De minha parte como cidadã de Cambuquira cidade irmã de São Lourenço cumpre dizer que não só é uma questão de saúde pública como também ,sem os laudos,tramite legal brasileiro pelo referido laboratório,V.Excia não terá com comprovar o contrário com relação as demais águas que estão sendo engarrafadas pela Nestlé,o que poderá provocar um exodo turistico da cidade de São Lourenço,e prejudicar as demais estâncias hidrominerais.A sociedade civil já tinha laudo do ano passado de contaminação das águas superficiais,e o Ministério Público de São Lourenço instaurou inquérito civil público ,mes passado,com pedido de fiscalização,para apurar o que está acontecendo com as águas minerais,antes que as mesmas tivessem seu aquifero contaminado.Um dos mais antigos preceitos ambientais,que gosto e já usei muito em Cambuquira é"IN DUBIO PRO NATURA".Que a Nestlé pare o engarrafamento até que as devidas fiscalizações tenham seu laudo entregue ao MP(águas superficiais,lagos,córregos e minerais).Portanto é chegada a hora de dar uma resposta a população e ao circuito das atitudes levianas da Nestlé,que coloca no mercado uma água contaminada.
Não podemos nos furtar a dizer que estamos falando de uma água mineral nobre que com suas gotas,ao longo dos anos desenharam e escreveram todo nosso histórico cultural!
O cargo é seu,e os direitos de nós todos!
Em achando que estou sendo audaciosa em fazer este pedido,ouso mais em dizer que o pior seria minha omissão e sua falta de ação em momento tão grave.
Atenciosamente
Marilia Noronha |
thttp://g1.globo.com/economia/noticia/2014/08/anvisa-suspende-venda-de-lote-de-agua-sao-lourenco-da-nestle.html |
O futuro da água brasileira será decidido nos tribunais? |

O Brasil detém pouco mais de um décimo das reservas de água potável do mundo, no entanto, o país já registra um conflito por água a cada quatro dias, segundo o mais recente relatório da Comissão Pastoral da Terra, órgão ligado à Igreja Católica, obtido com exclusividade pela BBC Brasil. Em 2013, foram registradas 93 disputas locais em 19 Estados, 17% a mais do que no ano anterior. Mas esses conflitos não estão se tornando apenas mais frequentes. Também vêm assumindo dimensões inéditas.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140327_conflitos_agua_rb.shtml |
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Governo paulista foi autorizado a usar 100 bilhões de litros extras do volume morto do Sistema Cantareira |
Sudeste pode 'aprender com Nordeste a lidar com seca'
Rafael Barifouse
Da BBC Brasil em São Paulo
Atualizado em 21 de agosto, 2014
O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, disse em entrevista à BBC Brasil que a atual crise hídrica em São Paulo e em outras cidades do Sudeste é uma "oportunidade" para esta região do país, que deveria se inspirar no exemplo do Nordeste para enfrentar o problema.
LEIA
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25/08/2014
As maiores camadas de gelo do mundo estão derretendo em tempo recorde
Imagens de satélite fornecem visão detalhada da escala de devastação causada pelo aquecimento global.
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As duas maiores camadas de gelo do mundo, na Groenlândia e na Antártica, estão derretendo no período de tempo mais rápido já registrado, de acordo com um novo estudo baseado nas imagens de satélite detalhadas.
Apresentada por cientistas no instituto alemão Alfred Wegener, a nova pesquisa foi conduzida com o auxilio da mais sofisticada tecnologia de mapeamento e com o uso de um satélite ESA (chamado CryoSat-2) o qual utilizou tecnologia de radar para gerar medidas exatas das camadas de gelo.
A visão detalhada das camadas é devastadora.
"O volume perdido na Groenlandia dobrou desde o ano 2000," explicou o glaciologista da AWI e co-autor do relatório Prof. Dr. Angelika Humbert. "A perda da camada de gelo da Antártica ocidental ao mesmo tempo multiplicou a perda em 3 vezes. As duas camadas de gelo combinadas estão diminuindo em um nível de 500 quilômetros cúbicos por ano. É a velocidade mais rápida já observada desde o inicio das gravações das imagens em satélites 20 anos atrás."
Falando com a BBC, Humbert foi além, declarando: "A contribuição das duas camadas de gelo juntas para o aumento do nível do mar dobrou desde 2009. Para nós, esse número é incrível."
O Huffington Post reporta:
"O derretimento glacial mais rápido entre os medidos foram os da geleira Jakobshavn na Groenlândia e da geleira Pine Island na Antártica Ocidental. A Geleira Jakobshavn está sendo engolida pelo oceano em um ritmo de 46 metros - ou metade de um campo de futebol - por dia. Ano passado, um pedaço de gelo do dobro do tamanho de Detroit se rompeu do topo da geleira Pine Island".
Robert Bindschadler, do Centro Espacial da NASA, recentemente contribuiu para um estudo similar para o Instituto de Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático. "O aumento do nível do mar é mundialmente considerado como o resultado da mudança climática que afeta diretamente milhões de moradores costeiros ao redor do mundo; indiretamente, afeta bilhões que compartilham seus custos financeiros," disse numa coletiva de imprensa. Até 2100, somente os derretimentos na Antártica poderão somar até 37 centímetros, ou mais de 14 polegadas, aos níveis marítimos globais.
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Inclusão da água entre direitos sociais poderá melhorar gestão de recursos hídricos
26/08/2014
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A inclusão da água entre os direitos sociais está em análise na Câmara dos Deputados. Duas propostas (PECs 39/07 e 213/12) que tramitam juntas sobre este tema já foram aprovadas na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e serão analisadas por uma comissão especial.
LEIA |

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Governo de Minas quer privatização desenfreada
Brasil de Fato
07/07/14
A privatização de estatais em Minas Gerais pode ficar cada vez mais desenfreada. Está em trâmite na Assembleia Legislativa (ALMG) a Proposta de Emenda Constitucional nº 68 (PEC 68), que pretende mudar a Constituição mineira e abrir caminho para a privatização de subsidiárias de empresas estatais. Com a aprovação, empresas que não são de controle total do governo do Estado poderão ser vendidas à iniciativa privada sem a exigência de uma consulta popular que referende a negociação.
Leia
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Alex Ferreira |
04/08/2014
A privatização da Copasa
Daniel Miranda Soares
No início do governo Aécio Neves, em 2003, a Copasa ainda era uma estatal controlada integralmente pelo governo mineiro. A partir daí, a Copasa começa a vender ações na Bolsa de Valores, tendo diminuído a participação estatal para 53% do total. Hoje, 73% dos acionistas são estrangeiros, que receberam 658 milhões em 2006 (segundo o "Estado de Minas").
Leia
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Julho de 2014
Após visita da Maude Barlow a São Lourenço, e constatada contaminação no Parque das águas ,com laudo laboratorial obtido pela população,o promotor instaura inquérito civil público para verificar responsabilidades e punir culpados!
Solicitações foram feitas a Nestlé,Prefeitura Municipal e Codema.pós explicações e provas,serão penalizados na forma da lei,através de ação civil Pública com base no poluidor pagador por tamanho crime ambiental...
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A água está virando arma de guerra
Vanessa Barbosa - Exame.com - 21/07/2014 Leia
Em 10 de maio, grupos armados atacaram a estação de bombeamento de água na cidade síria de Alepo. Durante oito dias, 2,5 milhões de pessoas ficaram sem acesso à água potável. Não está claro quem foi o responsável. As forças do regime e da oposição culpam umas às outras. Mas uma coisa é certa: em áreas que sofrem com escassez de recursos hídricos, cada gota vira nova arma de guerra. |
ONU: população precisará de 40% a mais de água em 2030

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Tem água de graça em Paris – e talvez, no Rio
Na capital parisiense, fontes públicas fornecem água gratuitamente em toda a cidade. Lei obriga restaurantes do Rio a fazerem a mesma coisa, mas ainda não é cumprida
Turistas brasileiros que visitam a França costumam ficar surpresos quando o garçom de um café ou restaurante coloca uma jarra de água sobre a mesa. A pergunta mais frequente é: “Dá para beber isso?” O costume de servir água de graça, juntamente com a refeição, é muito comum por lá. Muitas vezes o cafezinho vem com um copo de água e, quando isso não ocorre, o cliente pode pedir esse acompanhamento. A água não é cobrada e isso, evidentemente, evita o uso excessivo do plástico. Mais estranho ainda para um brasileiro é descobrir que, na rua ou em parques, pode-se beber a água das fontes localizadas nos jardins e nas praças.
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“Ajude a combater o desperdício. Antes que a água acabe”
por Envolverde e DM9Sul
21/03/2014
Campanha “Lágrima” da DM9Sul, criada especialmente para a Envolverde, alerta para o consumo responsável da água. O vídeo usa personagens reais nos anúncios,
Para marcar o Dia Mundial da Água, em 22 de março, a DM9Sul criou para a Envolverde a campanha “Lágrima”, de conscientização a respeito do consumo responsável de água. São três anúncios e um vídeo de 30”, com veiculação exclusiva para a internet.
As fotos para as peças foram feitas em uma comunidade de Porto Alegre que não oferece água potável a seus moradores e os personagens são reais. No filme, enquanto os dados sobre a escassez de água no mundo são apresentados na tela, uma lágrima escorre no rosto de um homem e, ao final, é sorvida por ele. Nesse momento, entra a mensagem “Quem não tem água, não desperdiça nada”. Ao final, a assinatura diz “Ajude a combater o desperdício. Antes que a água acabe.
A inspiração para a campanha surgiu dos dados alarmantes sobre o consumo global de água. De acordo com a ONU, 783 milhões de pessoas vivem sem água potável no mundo. Só na América Latina, são 36 milhões. Até 2050, a demanda por água pode exceder em 44% os recursos anuais disponíveis. A WaterAid diz também que duas mil crianças morrem todos os dias por beberem água contaminada.
Segundo Fabio Salama, diretor administrativo da Envolverde, o conceito representa exatamente a importância que se deve dar à questão dá água no mundo. “A água é um direito humano, um insumo econômico e base da vida, nada representa tão claramente as urgências do planeta, da humanidade e da economia”, afirma, reforçando a importância que esse assunto merece na vida de todos.
Assista ao vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=c-jbYxNhEAI&feature=player_embedded |
ONU: população precisará de 40% a mais de água em 2030

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Tem água de graça em Paris – e talvez, no Rio
Na capital parisiense, fontes públicas fornecem água gratuitamente em toda a cidade. Lei obriga restaurantes do Rio a fazerem a mesma coisa, mas ainda não é cumprida
Turistas brasileiros que visitam a França costumam ficar surpresos quando o garçom de um café ou restaurante coloca uma jarra de água sobre a mesa. A pergunta mais frequente é: “Dá para beber isso?” O costume de servir água de graça, juntamente com a refeição, é muito comum por lá. Muitas vezes o cafezinho vem com um copo de água e, quando isso não ocorre, o cliente pode pedir esse acompanhamento. A água não é cobrada e isso, evidentemente, evita o uso excessivo do plástico. Mais estranho ainda para um brasileiro é descobrir que, na rua ou em parques, pode-se beber a água das fontes localizadas nos jardins e nas praças.
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04/03/2014
NÃO MAIS ÁGUA ENGARRAFADA
Na terça-feira, 4 de março San Francisco se tornou a primeira cidade a proibir a venda de água engarrafada em propriedade pública. A decisão levou nove meses. Aqueles que violam a lei vão enfrentar multas de até mil dólares. A cidade tem como objetivo produzir "lixo zero" até 2020. A idéia é que as pessoas levem a sua própria garrafa e encha com água em locais como este da foto de graça!
Al aprobar esta moción en contra de la industria del plástico, la ciudad de San Francisco espera controlar nuestra adicción a este producto “enemigo del medio ambiente”.
El martes, 4 de marzo, la ciudad de San Francisco se convirtió en la primera ciudad en prohibir la venta de agua embotellada en propiedad pública, la decisión tomó nueve meses. Estiman que la medida afectará a vendedores en parques, camiones de comida, ferias locales y centros de convenciones. Se harán excepciones si no hay fuentes de agua en la cercanía.
Medidas similares ya se habían tomado en los parques nacionales de E.U.A y en algunas universidades. Se trata de reducir los desechos plásticos del país. “No fue sino hasta la década de los noventa que la industria del agua embotellada —que ahora vale $60 mil millones dólares— creció enormemente gracias la mercadotecnia en masa y campañas de distribución. Esta legislación es un manera mucho más activa de reducir el desperdicio de botellas de plástico.” Aquellos que violen la ley podrán pagar multas de hasta mil dólares. La ciudad busca producir “cero desperdicios” para el año 2020.
Por su parte un vocero de Coca-Cola y Pepsi declaró que: “Esto no es más que una solución que busca un problema. Para reducir los desperdicios, el gobierno ha tomado medidas erróneas en una ciudad donde todos reciclan.”
La iniciativa busca inspirar a otros a no utilizar botellas de plástico, y en vez en llevar botellas reusables consigo, una acción simple que todos deberíamos imitar.

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
CONSTRUÇÕES EM ÁREAS DE RECARGA EM CAMBUQUIRA - DANOS AOS RECUROS HÍDRICOS E PATRIMÔNIO CULTURAL
Liminar paralisa construção de ETE em Cambuquira por falta de licenciamento ambiental
Medida foi pedida pelo MPMG após detectar que a obra está sendo executada no complexo do Parque das Águas Minerais
A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça determinou, por meio de liminar, a paralisação das obras de construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Figueira, localizado em área de interesse ambiental, no Parque das Águas Minerais de Cambuquira, município do Sul de Minas, reconhecido por suas águas terapêuticas e minerais. A cidade, considerada uma importante estância hidromineral do Brasil, conta com sete fontes, sendo seis delas situadas no complexo do Parque das Águas Minerais.
Pela decisão, o município de Cambuquira deve suspender a construção da ETE até que a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), parceira da Prefeitura na obra, apresente licença ambiental municipal e consiga o licenciamento ambiental estadual junto a Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram) e o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). O descumprimento da liminar pode acarretar multa diária de R$ 10 mil.
Ao fundamentar a decisão, o juiz Márcio Vani Bemfica afirmou que o licenciamento ambiental é importante, “tendo em vista o impacto que poderá ocorrer em caso de funcionamento inadequado da ETE quanto aos odores e a qualidade da água”. Segundo os promotores de Justiça Bergson Guimarães e Cristiano Gazal, a ETE está sendo instalada em local considerado, pelo Plano Diretor de Cambuquira, como de grande interesse ambiental. Por isso, a importância do licenciamento ambiental emitido por órgãos do município e do estado. Ministério Público de Minas Gerais
Superintendência de Comunicação Integrada - Diretoria de Imprensa - Tel: (31) 3330-8016/3330-8166 - Twitter: @MPMG_Oficial - Facebook: www.facebook.com/MPMG.oficial
23/01/14
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A água: quem é o dono?
Rui Nogueira
A água, fundamental para a vida, indispensável em todas as atividades humanas é, hoje, objeto de intenso assédio de corporações transnacionais para transformá-las em "mercadoria", afastando-a de ser um direito humano. Sendo absolutamente necessária ninguém conseguirá escapar à submissão imposta pelo cartel que está se formando com todo um cortejo de tarifas absurdas e corrupções.

Manifestação contra a privatização da água, Cambuquira, MG
LEIA |

Mulher boliviana confronta a polícia
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UE: Privatização da Água | 05Fev2013 15:34:41
CLANDESTINAMENTE O GOVERNO VENDE O QUE PERTENCE AO POVO :
O ABASTECIMENTO DA ÁGUA PÚBLICA
- PORTUGAL COMO COBAIA PARA A EUROPA -
http://www.youtube.com/watch?v=Xq4ncp-iNNA&feature=player_embedded
A União Europeia está atualmente a tentar realizar, clandestinamente, um projeto de grande escala.
Escondido numa diretriz Europeia (2011/0437 (COD)), a UE prepara a privatização do abastecimento da água em toda a Europa. Quando este projeto tiver sucesso, a água, um bem comum, transformar-se-á num objeto especulativo. Irá abrir um mercado com potencial de lucro gigantesco, o que será uma vitória para algumas empresas multinacionais. As consequências para os consumidores serão significativas. Como há uns anos aconteceu com os bolivianos, começam agora os portugueses a sentir as suas implicações.
O acesso a água potável foi declarado direito humano pelas Nações Unidas. Neste momento em Portugal a major parte da água ainda é do domínio municipal, sendo gerida pelas câmaras municipais ou juntas de freguesia. Mas a privatização dos serviços hídricos já está em curso. Bruxelas impõe ao país que este venda o seu abastecimento de água.
Segundo a emissão alemã do “Monitor” Nr. 642, WDR, já se começou com a privatização da água em Paços de Ferreira, contra a vontade dos cidadãos. Os entrevistados referiram que já não devem (ou não podem??) beber a água das fontes. A freguesia de Paços de Ferreira fez uma única vez lucro com a venda. Agora é o povo que tem que lidar com as consequências. A água ficou de imediato mais cara e muitos cidadãos já estão com dificuldades em pagar as contas.
Sofreram 400% de aumento de preço em poucos anos, e a seguir aumentos anuais de 6%, constata Dr. Humberto Brito da iniciativa “Movimento 6 de Novembro – Paços de Ferreira”(http://www.aguadetodos.com/).
Países em crise como Portugal e Grécia precisam de dinheiro, por isso a Troika força-os a venderem o abastecimento de água.
Como sempre, fazem-se os ensaios com países de menor importância a nível mundial, para estudar as reações do povo. O objetivo final é a implementação internacional.
Um ensaio desde género foi realizado na Bolívia, em Cachabamba em 2000.
O banco mundial forçou a Bolívia privatizar a água pública.
A empresa Aguas del Tunari, empresa subsidiária de International Water Ltd., tinha negociado com o governo boliviano um contrato de monopólio sobre a mercantilização da água. A negociação ocorreu atrás de portas fechadas, sem participação do povo. O contrato incluiu a expropriação de poços construídos pela comunidade, e até proibiu a utilização da água da chuva. Os custos da água aumentaram entre 50 e 250%.
As manifestações da população foram reprimidas com muita violência pela polícia e pelos militares.
Em abril de 2000 o presidente boliviano proclamou lei marcial – Guerra aberta.
Morreram 6 manifestantes, entre eles um rapaz de 16 anos, atingido pelos militares.
Os bolivianos conseguiram o retorno dos militares e polícias para os quarteis.
A empresa Aguas del Tunari teve que fugir e o contrato foi anulado.
Esta vitória demonstrou, que é possível opor-se às privatizações forçadas pelo banco mundial e empresas multinacionais.
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janeiro 23, 2013
Estresse hídrico: O Brasil já sente os reflexos da escassez de água
ONU declara 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
Até o Brasil, rico neste recurso natural, já sente os reflexos da escassez. Estudos da ANA mostram que, de um total de 29 aglomerados urbanos no país, 16 já precisam buscar novos mananciais para garantir o abastecimento até 2015. Matéria de Cleide Carvalho, em O Globo, socializada pelo ClippingMP.
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janeiro 17, 2013
Pesticidas causan Parkinson: descubren otra prueba, por Anastasia Gubin
Neurólogos de la Universidad de California encontraron una prueba más en la relación entre el uso de pesticidas y el aumento de la enfermedad de Parkinson, informaron en un comunicado de enero.
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janeiro 15, 2013
Nitratos: Cresce contaminação de rios franceses pela poluição de origem agrícola
Cresce contaminação de rios franceses por nitrato – A deterioração da qualidade dos cursos de água e dos lençóis freáticos vem aumentando na França. Mais da metade do país agora é afetado pela poluição de origem agrícola, ou seja, pelos nitratos.
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Tratamento jurídico dado às águas minerais poderá mudar
O promotor de Justiça. Bergson Cardoso Guimarães, coordenador regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande, no Sudoeste do Estado, quer mudar o tratamento jurídico dado às águas minerais, hoje, no país. O livro que conta a luta pelas nossas águas e expõe claramente sobre direito difuso! Autor:Dr. Bergson Cardoso Guimarães
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